Ao criar a identificação de um produto ou da companhia, é preciso fugir
do "achismo", diz Guilherme Sebastiany, especialista em marcas. Ele
recomenda que o empresário mostre opções para potenciais consumidores e
peça que eles indiquem que impressão elas passam: algo mais jovem ou
mais maduro, por exemplo.
Seguir o encantamento
Não escolha algo que o encante. Você pode não fazer parte do seu
público-alvo, que é quem tem de ver valor na sua marca. Essa escolha
emocional pode atrapalhá-lo ao tomar uma decisão sobre o tem.
Buscar uma tradução
Muita gente se preocupa com o significado da palavra em outra língua,
mas isso é secundário se você não quiser atingir o mercado
internacional. No dia a dia da empresa, isso não tem impacto nenhum.
Olhar só o tamanho
Existe o mito de que o nome da empresa tem de ser curto para ser mais
fácil de lembrar. Isso pode levar a uma identificação com poucas letras,
mas banal e sem diferencial para o consumidor.
Preocupar-se com o '.com'
É comum que as pessoas se estressem para verificar se os domínios '.com'
ou '.com.br' estão disponíveis para o nome escolhido. Mais importante é
avaliar se a marca será bem visível no Google.
Fonte: http://www.folha.com.br/no1295394